Ir para o conteúdo

Projeto GEOARPAD permitiu digitalizar 223 mil documentos dos dez arquivos municipais do Alto Minho

2021-03-29
Os resultados do projeto foram apresentados no webinar sobre a memória transfronteiriça nos arquivos do Alto Minho, que decorreu no passado dia 26 de março 
 
A Comunidade Intermunicipal do Alto Minho (CIM Alto Minho) realizou no passado dia 26 de março, o webinar "A memória transfronteiriça nos arquivos do Alto Minho, que reuniu várias dezenas de participantes. Inserido no projeto de cooperação transfronteiriça – GEOARPAD - Património Cultural da Eurorregião Galiza-Norte de Portugal: Valorização e Inovação, este encontro permitiu dar a conhecer o trabalho desenvolvido no âmbito deste projeto, pela CIM Alto Minho e pelos 10 arquivos municipais do Alto Minho, em colaboração com o Arquivo Distrital de Viana do Castelo. 

Este projeto possibilitou a digitalização de 223 mil documentos históricos (entre livros, atas, jornais, autos de medição, processos, manuscritos) relacionados com o tema das relações transfronteiriças. Esta digitalização foi realizada com elevados padrões de qualidade e requisitos técnicos, permitindo a sua posterior integração no acervo digital para divulgação on-line em diversas plataformas.

Foi ainda produzido um documentário para promover e divulgar o projeto em várias plataformas digitais, e criada uma coleção de eBooks 'Cadernos do Alto Minho', um para cada arquivo municipal.

Na sessão de abertura, o presidente da CIM Alto Minho, José Maria Costa, referiu que se tratou de um projeto importante para preservar a identidade, a cultura e a memória do Alto Minho. "Foi um projeto desafiante para todos nós, na medida em que possibilitou registar para memória futura, aqueles que são os aspetos mais relevantes que vêm do passado e que estão disponíveis para o futuro", salientou.

Cofinanciado pelo programa de cooperação INTERREG V A Espanha-Portugal (POCTEP), o GEOARPAD teve como objetivo a valorização do património cultural da eurorregião Galiza-Norte de Portugal enquanto elemento de coesão social e de desenvolvimento estrutural transfronteiriço, mediante o desenvolvimento de um sistema de informação, processo e sistemas digitais de referência para as entidades envolvidas na gestão, preservação e promoção do património cultural e de estratégias, ferramentas e instrumentos de gestão patrimonial inovadoras. Além da CIM Alto Minho, englobou como parceiros a DGLAB, as universidades do Porto e de Trás-os-Montes e Alto Douro, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, a Direção Regional de Cultura do Norte; e, do lado espanhol, a Xunta de Galicia, o Instituto de Estudos do Território; a Universidade de Santiago de Compostela e o Instituto de Ciencias del Patrimonio del Consejo Superior de Investigaciones Científicas.

Política de Cookies

Este site utiliza Cookies. Ao navegar, está a consentir o seu uso. Saiba mais

Compreendi