Projeto Europeu FEAST através de melhores práticas alimentares pretende contribuir para um futuro mais saudável e sustentável

No dia mundial da alimentação (16 de outubro), a Comunidade Intermunicipal do Alto Minho (CIM Alto Minho) prepara o futuro com a adesão a diferentes projetos ancorados no desenvolvimento sustentável, com particular atenção na promoção de uma alimentação saudável,  adoção de processos e sistemas mais sustentáveis e combate à produção de desperdício , são disso exemplo os projetos: AGROSOCIAL, CIBUS e FEAST, pugnando este último, entre outras razões, pelo incremento de atitudes, comportamentos e hábitos  mais amigos das pessoas e do ambiente.

Nos passados dias 8, 9 e 10 de outubro, a CIM do Alto Minho e o IPVC participaram numa série de encontros entre os parceiros do projeto FEAST (Horizonte Europa 2022-2027) que decorreram na Bélgica. As reuniões visaram a partilha de boas práticas e estratégias inovadoras para promover uma alimentação saudável, sustentável e inclusiva, alicerçada em processos ecoeficientes e abordagens integradas de impacto glocal — que transformam simultaneamente o local e o global.

O FEAST aposta na construção de um modelo alimentar que respeita o ambiente e valoriza o papel das comunidades na criação de modelos alimentares resilientes. Esta missão, transversal a diferentes setores e atores sociais, procura conjugar criatividade, simplicidade e eficiência, demonstrando que a mudança começa em nós, com repercussões no cultivo, na cooperação, na distribuição, no consumo e na gestão de desperdícios.

O projeto aposta num ciclo que associa o conhecimento à prática, a inovação à tradição e a educação à sustentabilidade. "Trata-se de um investimento no futuro — um futuro em que comer bem significa também viver melhor e respeitar o planeta”, sublinha um dos representantes portugueses do consórcio.

O FEAST reúne 35 parceiros internacionais, comprometidos em demonstrar que a transferência de boas práticas entre regiões é um motor eficaz de transformação. A cooperação europeia já evidencia resultados concretos, nomeadamente na redução de custos em saúde e no ambiente, através da melhoria dos hábitos alimentares e da diminuição do desperdício alimentar.

Num momento em que a transição verde e climática, a educação, a participação, a cidadania e os direitos sociais dominam a agenda política europeia, o FEAST surge como um exemplo inspirador de ação coletiva. A iniciativa reafirma que a sustentabilidade não é apenas uma meta ambiental, mas também um compromisso ético e social com as gerações presentes e futuras.