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Novas portagens no Alto Minho? É tempo de dizermos basta!

2013-01-21

Em conferência de imprensa realizada no passado dia 18 de janeiro, após uma reunião convocada com carácter de urgência, para debater as notícias relativas à eventual introdução de novas portagens nas ex-SCUT, os dez presidentes das câmaras municipais do Alto Minho e os representantes do Conselho Empresarial dos Vales do Minho e Lima (CEVAL) deixaram uma mensagem clara e firme "é tempo de dizermos basta”.

No comunicado conjunto os responsáveis políticos e empresariais referem que a introdução de quaisquer novas portagens, condicionando o acesso das principais artérias de ligação quotidiana ao coração do Alto Minho, "seria catastrófica e significaria um recuo civilizacional de pelo menos duas décadas para os seus cidadãos e empresas e um aumento substancial do desemprego e consequente redução das condições sociais da população”.

Recordam ainda que o modelo adotado na introdução de portagens nas antigas SCUT (caso da A28, entre Viana do Castelo e Porto), a partir de 2010, tem vindo a originar uma redução substancial da dimensão e atratividade do mercado económico potencial do Alto Minho, além de uma queda significativa da procura turística do Alto Minho.

"Estes custos, não previstos pelas empresas à data da sua instalação, aliados às dificuldades de implementação de mecanismos de agilização de pagamento das portagens para viaturas com matrícula estrangeira (sobretudo para os galegos com quem existem fortes laços comerciais e turísticos), fizeram, na prática, regressar o efeito de barreira fronteiriça”, afiançam no comunicado.

Os dez autarcas do Alto Minho vão solicitar ao primeiro-ministro uma "audiência urgente”, no sentido de voltar a debater o modelo em vigor nas atuais portagens nas ex-SCUT face aos resultados extremamente negativos da sua aplicação, solucionando ainda, em definitivo, a interoperabilidade entre os sistemas de pagamento entre Portugal e Espanha. Prometeram ainda sensibilizar o Presidente da República para que, no âmbito da sua magistratura de influência, faça chegar ao Governo a necessidade de impedir qualquer nova discriminação negativa das populações e empresas da região.

Comunicado conjunto do Conselho Executivo da CIM Alto Minho e do CEVAL


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