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CIM Alto Minho promoveu primeira reunião do projeto CultRinG com grupo de stakeholders do território

2018-01-02
Decorreu no passado dia 12 de dezembro de 2017, nas instalações da Escola Superior de Ciências Empresariais do IPVC, em Valença, a primeira reunião de trabalho do projeto CultRinG, um projeto de cooperação interregional europeu que visa promover e valorizar os investimentos em rotas culturais europeias. Esta reunião contou com a participação de diversos agentes culturais do Alto Minho, para uma apresentação do projeto e dos trabalhos para a elaboração de um diagnóstico e plano de ação tendo em vista o desenvolvimento e "upgrading” de rotas culturais regionais.

Além da Comunidade Intermunicipal do Alto Minho (CIM Alto Minho), integram este projeto outros parceiros europeus como a região da Macedónia Central, na Grécia (chefe de fila do projeto); a região do Lazio na Itália; a região Västra Götaland, na Suécia; Podkarpackie Regional Tourism Board, na Polónia; e Pafos Regional Conselho de Turismo, do Chipre. 
Aprovado no âmbito do programa INTERREG EUROPE, este projeto, denominado CultRinG – Cultural Routes as an Investment for Growth and Jobs, tem como objetivo promover e valorizar os investimentos nas rotas culturais europeias (nomedamente as rotas certificadas pelo Conselho da Europa) como forma de contribuir para o crescimento e emprego das regiões parceiras.

Refira-se que as rotas culturais do Conselho da Europa foram criadas há 30 anos, englobando atualmente 33 rotas que contribuem para a proteção e desenvolvimento do património natural e cultural. As rotas culturais são usadas como ferramentas para promover e preservar as identidades culturais comuns e diversas da EU, proporcionando uma melhor compreensão da história da Europa através de intercâmbios interregionais de pessoas, ideias e culturas (http://culture-routes.net).

No âmbito deste novo projeto, existe um desafio comum em termos de avaliação e exploração dos benefícios das rotas culturais existentes e de outras que possam vir a ser implementadas, com ligações às PME, às comunidades de acolhimento, ao desenvolvimento sustentável do turismo cultural, de modo a que os objetivos de crescimento e emprego possam ser atingidos mais rapidamente. 

A primeira fase do projeto (2017-2018) incide no intercâmbio de experiências e na elaboração de planos de ação para o desenvolvimento e "upgrading” de rotas culturais , resultando, numa segunda fase (2019-2020), na monitorização destes planos (um por região parceira) e na capacitação de agentes no âmbito das ações que venham a ser propostas.

No caso específico do Alto Minho, o trabalho incide nos Caminhos de Santiago que atravessam o território, tendo a CIM Alto Minho adjudicado a elaboração do plano de ação, o qual envolve nomeadamente a elaboração do diagnóstico da realidade do território em termos de património e da rota cultural existente; metodologias de discussão e acompanhamento; e uma proposta de modelo de governância das rotas culturais.

Está ainda prevista a realização de workshops temáticos de nível regional com os principais agentes culturais do território, direta ou indiretamente ligados, no caso, aos Caminhos de Santiago.
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