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CIM Alto Minho e AICEP unem esforços para internacionalizar tecido económico da região e atrair novos investimentos

2013-01-25

A convite da Comunidade Intermunicipal do Minho-Lima (CIM Alto Minho), o presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), Pedro Reis, reuniu-se ontem, dia 24 de janeiro, com os representantes dos dez municípios do Alto Minho para definir formas de cooperação conjunta, tendo em vista a promoção da atratividade empresarial da região e a atração de novos investimentos.

Depois de uma breve explanação por parte dos responsáveis municipais sobre as vantagens e as oportunidades de investimento no Alto Minho, nomeadamente em setores como o automóvel, agroalimentar e vitivinicultura (produtos locais), turismo de natureza ou economia do mar, foram elencadas as principais ações a desenvolver em comum, envolvendo ainda os empresários locais.

Estas ações conjuntas – a enquadrar num protocolo que em breve se prevê celebrar entre a AICEP e a CIM Alto Minho - poderão passar, em primeira instância, por iniciativas de capacitação das empresas e dos principais atores institucionais do Alto Minho sobre como dinamizar as exportações ou pela organização de visitas de trabalho com embaixadores e com as principais câmaras de comércio. Uma área de aposta passa, igualmente, segundo o presidente da AICEP, pelo "encarteiramento” das empresas do Alto Minho na Agência e a sua integração nas missões empresariais ao estrangeiro. "As empresas ganham maior visibilidade quando vão aos mercados externos”, salientou Pedro Reis, acrescentando que a AICEP procura, depois, fazer o respetivo follow-up, "apoiando-se, quando necessário, na via da diplomacia económica”.

O presidente do Conselho Executivo da CIM Alto Minho, Rui Solheiro, considerou a jornada de trabalho muito positiva, pelos resultados atingidos. "Abrimos portas na AICEP, que é uma das ferramentas importantes do Estado Português para a captação de investimentos”. Para Rui Solheiro, o mais importante é que os investimentos venham para o Alto Minho, independentemente do concelho onde fiquem situados. "O que nós pretendemos é um melhor desenvolvimento desta região. Temos condições para atrair investimento”, frisou.

O presidente da AICEP elogiou a "atitude muito profissional e inteligente” dos principais atores institucionais do Alto Minho, ao quererem afirmar a região como um todo, com uma oferta integrada, sublinhando que esta perceção do território "tem muita mais força nos mercados externos”.

Esta jornada de trabalho incluiu ainda uma visita à multinacional alemã Enercon, uma das maiores empresas mundiais no setor da energia eólica, sedeada em Viana do Castelo, e um encontro com empresários e representantes de diversas instituições do Alto Minho, onde estes puderam expor quer as suas principais propostas para a internacionalização do Alto Minho, quer mesmo situações concretas com que se confrontam em termos de custos de contexto.

Refira-se que a CIM Alto Minho está a desenvolver uma estratégia de desenvolvimento para a próxima década, o designado Plano de Desenvolvimento do Alto Minho – "Alto Minho: Desafio 2020”, em que um dos seus eixos passa pela promoção do Alto Minho como espaço para trabalhar e investir, associando-lhe uma imagem de região aberta, inovadora e competitiva, dotada de recursos, valores e oportunidades sociais, científicos e económicos muito distintivos e de elevado potencial.

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