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CIM Alto Minho apresenta candidatura para redução da factura energética na rede de iluminação pública

2009-12-14

A Comunidade Intermunicipal do Minho-Lima (CIM Alto Minho) apresentou uma candidatura ao Eixo Prioritário I “Competitividade, Inovação e Conhecimento” do Programa Operacional Regional do Norte 2007-2013, que agrega um conjunto de acções na ordem dos 1,6 milhões de euros, visando a redução dos consumos energéticos na rede de iluminação pública e das subsequentes emissões de CO2.


A candidatura foi desenvolvida em parceria com a AREA Alto Minho – Agência Regional de Energia e Ambiente do Alto Minho que, simultaneamente, a articulou com outra que realizou para o Município de Viana do Castelo, o que reforça a cooperação intermunicipal em intervenções na área de energia.


De acordo com os dados oficiais da Direcção Geral de Energia e Geologia, referentes ao ano de 2007 e relativos ao indicador “consumo de energia eléctrica (kWh) por tipo de consumo”, no território coincidente com o âmbito geográfico da presente candidatura, os consumos relacionados com a iluminação de vias públicas perfaziam um total de 26.962.185 kWh (5.796,9 tep), o que, em termos percentuais, representa 8,16 por cento do total de energia consumida em baixa e, em termos de emissões de CO2, representa 12.672,23 tonCO2e libertados para a atmosfera.


Se se considerar o aumento das manchas urbanas ocorrido nestes dois últimos anos, é expectável que este valor seja, em 2009, superior.


A apresentação desta candidatura surgiu, assim, da necessidade de melhorar a eficiência energética na iluminação pública e reduzir as emissões de CO2 a ela associadas, diminuindo o consumo e a factura da energia eléctrica e contribuindo para o cumprimento do “Plano de Acção para a Promoção da Energia Sustentável no Norte de Portugal” e, concomitantemente, para a criação, na Região Norte, de um quadro energético inovador, pautado por critérios e práticas estruturantes de racionalização energética e de valorização das energias endógenas.


Existem soluções no mercado, já testadas e fiáveis, que permitem, de forma relativamente expedita, reduzir os consumos energéticos e as emissões de CO2, de que são exemplo, os reguladores de fluxo luminoso e os equipamentos que permitem a monitorização contínua dos consumos de energia eléctrica associados à iluminação pública.


A adopção destas soluções de eficiência energética não deteriora a qualidade da iluminação pública, podendo, inclusivamente, melhorá-la, garantindo a máxima economia.

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