"Rotas Culturais como Investimento para o Crescimento e o Emprego" (Cult-RInG) é um projeto de cooperação interregional europeu que tem como objetivo promover e valorizar os investimentos em rotas culturais europeias. Liderado pela região da Macedónia Central, na Grécia, inclui, além da Comunidade Intermunicipal do Alto Minho (CIM Alto Minho), outros parceiros europeus como a região do Lazio na Itália; a região Västra Götaland, na Suécia; Podkarpackie Regional Tourism Board, na Polónia; e Pafos Regional Conselho de Turismo, do Chipre. A Rede Europeia de Turismo Cultural (ECTN), com sede em Bruxelas e da qual a CIM é parceira, é o órgão consultivo do projeto. O projeto Cult-RInG é cofinanciado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), no âmbito do programa Interreg Europa, sendo o único projeto aprovado pelo Interreg Europa que incide sobre rotas culturais. O objetivo central deste projeto é promover e valorizar os investimentos nas rotas culturais europeias, como forma de contribuir para o crescimento e emprego das regiões parceiras. Refira-se que as rotas culturais do Conselho da Europa foram criadas há 30 anos, englobando atualmente 33 rotas que contribuem para a proteção e desenvolvimento do património natural e cultural. As rotas culturais são usadas como ferramentas para promover e preservar as identidades culturais comuns e diversas da EU, proporcionando uma melhor compreensão da história da Europa através de intercâmbios inter-regionais de pessoas, ideias e culturas. Os impactos das rotas culturais na inovação e na competitividade das PME demonstraram que as mesmas estão no cerne do desenvolvimento do turismo cultural, tendo alcançado um impacto e um progresso notáveis e um potencial de geração de novas empresas, redes, coesão social e diálogo intercultural. As rotas culturais representam, assim, uma fonte de inovação, criatividade, criação de pequenas empresas e desenvolvimento de produtos e serviços de turismo cultural. No âmbito deste novo projeto, existe um desafio comum em termos de avaliação e exploração dos benefícios das rotas culturais existentes e de outras que possam vir a ser implementadas, com ligações às PME, às comunidades de acolhimento, ao desenvolvimento sustentável do turismo cultural, de modo a que os objetivos de crescimento e emprego possam ser atingidos mais rapidamente. A primeira fase do projeto (2017-2018) incidirá no intercâmbio de experiências e na formulação de políticas, resultando, numa segunda fase (2019-2020), na elaboração e implementação de planos de ação para o desenvolvimento de novas rotas culturais e uma maior visibilidade e modernização das rotas existentes. Newsletters do projeto: - No. 1 - Junho de 2017 - Faça download aqui. |